domingo, 25 de abril de 2010

Multiculturalidade no Brasil

Vivemos atualmente o contexto do mundo globalizado, a era da informação. E dentro dessa realidade entedemos que o mundo é, ou deveria ser, multicultural.
No Brasil, o convívio multicultural não deveria representar uma dificuldade, afinal, a sociedade brasileira resulta da mistura de raças - negra, branca e índia - cada uma com seus costumes, seus valores e seu modo de vida. Dessa mistura é que nasce um individuo que não é branco nem índio, nem tampouco negro, mas que é simplesmente brasileiro. Filhos desse hibridismo e tendo como característica marcante o fato de acolher culturas, nós, brasileiros, deveríamos lidar facilmente com as diferenças. Mas não é exatamente isso que acontece.
Sendo as culturas produto de determinados contextos sociais, se determinada cultura é posta em contato com outra, necessariamente, sob pena de ser sufocada, uma delas se adaptará à outra. Adaptar-se é, enfim, sobreviver. Assim, se determinada cultura não lhe serve, então, deverá adaptar-se ou desaparecerá.
A escola, por ser o espaço onde se dá o processo de socialização, é o ambiente no qual mais se discute a questão da diversidade – cultural, racial, social. Então, para que este processo aconteça é necessário o convívio multicultural que implica no respeito aos valores do outro.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Gente, essa Escola existe!!!!

Estavamos procurando algo interessante para postar e achamos um projeto muitíssimo legal chamado "Escola de Todos". Desenvolvido por uma escola de São Paulo. Levaram, para as crianças, muitos novos amigos - de nacionalidades, caracteristicas, costumes, preferências e sonhos diferentes.
Com eles, fizeram uma viagem pela maravilhosa diversidade que caracteriza a espécie humana, uma aventura na qual aprenderam, escrita, ciência, e também solidariedade, compreensão de limitações físicas, multiculturalidade e tolerância.

Vejamos fotos de alguns amigos e suas contribuições:





  

terça-feira, 20 de abril de 2010

O Multiculturalismo e o Diálogo na Educação


Ao promover o desenvolvimento de visão de mundo, o professor em contato com o aluno, "faz acontecer a educação", quando essa conexão é mediatizada pelo diálogo. Segundo método de Paulo Freire há momentos interdisciplinarmente entrelaçados: a investigação temática pela qual aluno e o professor buscam, no universo vocabular do aluno e da sociedade onde ele vive, as palavras e temas centrais de sua biografia; a tematização pela qual eles codificam e decodificam esses temas; ambos buscam o seu significado social, tomando assim consciência do mundo vivido; a problematização na qual eles buscam superar uma primeira visão mágica por uma visão crítica, partindo para a transformação do contexto vivido. Por conta desta indisciplinaridade, o que advém dos conceitos aqui elencados é que a educação não é apenas uma transmissão de conteúdos entre professor e aluno, mas sim um diálogo entre estes sujeitos, onde todos estão em um ambiente de constante aprendizado. Neste sentido o educando é competente em exercer a construção de sua aprendizagem, mobilizando-a para transformar a si próprio, construindo sua alteridade e compreendendo sua identidade. Portanto a aprendizagem transformadora possibilita que o aluno, aprenda a ser, a viver, a conviver, a conhecer e a fazer, aprendendo a construir e compartilhar. Sob este plano de fundo, a manifestação do multiculturalismo nas análises educacionais, trouxe desafios essenciais às investigações sobre o conhecimento, abrindo possibilidades para se pensar em práticas  curriculares e de formação docente voltadas a construção de identidades discente e docente multiculturalmente comprometidas com o ensino/aprendizagem, visando promover o respeito à diferença e à pluralidade cultural.

sábado, 17 de abril de 2010

O que é o Multiculturalismo?

http://www.youtube.com/watch?v=gYoQUOj9QNc&feature=channel

Hoje postamos este vídeo que é muito interessante e mostra o de fato é o Multiculturalismo.
Não sabemos se todos conseguirão ler, pelo fato do texto está em outro idioma, por isso disponibilizamos o texto em português também.

Multiculturalismo

O multiculturalismo é uma teoria que busca compreender os fundamentos culturais de cada uma das nações, as quais se caracterizam por sua grande diversidade cultural. As diferentes culturas se entendem como um todo homogêneo, vivem e expressam suas diferenças junto a outras culturas numa mesma nação. Busca-se a convivência política, mantendo e protegendo as diferenças como um valor. Que a gente se entenda e interaja aceitando a diversidade e buscando a semelhança, respeitando as preferências dos indivíduos, qualquer que seja sua cultura. Promove a liberdade. Convida-nos a tomar consciência da diversidade cultural existente. Reconhece a linguagem e o discurso que cada cultura transmite. Propõe uma convivência ética multicultural. Renuncia tudo aquilo que conduza ao poder e a dominação. O multiculturalismo é um espaço de liberdade e convivência entre distintos grupos culturais. Foi a primeira expressão do pluralismo cultural e é uma oposição à tendência presente nas sociedades modernas para a unificação e universalização da cultura.

- E se fosse um Islamita?
- O que importa? Quem somos nós para julgar?
- É arrogante pensar que nossa cultura é superior, não é verdade?
- E é intolerante criticar sua religião, não?
- Não fique olhando, meu filho. Poderá ofendê-lo.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Multiculturalismos e Tolerância

Os multiculturalismos nos ensinam que reconhecer a diferença é reconhecer que existem indivíduos e grupos que são diferentes entre si, mas que possuem direitos correlatos, e que a convivência em uma sociedade democrática depende da aceitação da idéia de compormos uma totalidade social heterogênea na qual:

a) não poderá ocorrer a exclusão de nenhum elemento da totalidade;
b) os conflitos de interesse e de valores deverão ser negociados pacificamente;
c) a diferença deverá ser respeitada.
A política do reconhecimento e as várias concepções de multiculturalismo nos ensinam, enfim, que é necessário que seja admitida a diferença na relação com o outro. Isto quer dizer tolerar e conviver com aquele que não é como eu sou e não vive como eu vivo, e o seu modo de ser não pode significar que o outro deva ter menos oportunidades, menos atenção e recursos.
A democracia é uma forma de viver em negociação permanente tendo como parâmetro a necessidade de convivência entre os diferentes, ou seja, a tolerância. Mas para valorizar a tolerância entre os diferentes temos que reconhecer também o que nos une.

terça-feira, 13 de abril de 2010

A diferença é um valor


A diferença, é por vezes, geradora de conflitos. Temos a tendência a rejeitar e não gostar daquilo que é diferente daquilo que consideramos esquisito, que não compreendemos. Porém, a diferença deve tornar-se um desafio. O desafio de acolher e respeitá-la. E perceber que não há culturas melhores que outras, mas que há apenas culturas diferentes.
A diferença é um valor que nos enriquece. Podemos não ter esta ou aquela religião. Não aceitar esta ou aquela ideia e preceito. Podemos até achar engraçado esta ou aquela forma de vestir, mas isso não nos dá o direito de discriminar, gozar ou criticar ninguém. Conhecer outras culturas, outras formas de se expressar, de ser e de pensar a realidade só nos enriquece e nos torna capaz de aproximarmos e compreendermos o outro.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Escola Multicultural

A escola, reflexo da nossa sociedade, é, neste momento, um espaço de cultura. Podemos dizer que estamos perante uma escola multicultural.

Falar de multiculturalidade é falar de diferenças: de língua, religião, costumes... É falar de uma cultura que acolhe outras culturas. A escola assim como a sociedade, perante este fenômeno, é desafiada a repensar estratégias para acolher estes alunos, que na maior parte das vezes só dominam a lingua do seu país de origem. Tais estratégias terão como objetivo a integração destes alunos na comunidade escolar, para que adquiram as aptidões necessárias para se realizarem na sociedade que os acolhem, com um empego e com capacidade para intervir na politica, cultura ou religião, sem perderem as suas origens.